Na linha do tempo foi assim: eu fiz a prova pro mestrado em setembro, encerrei todos os contratos que eu tinha para publis em dezembro e, em janeiro, eu comecei uma vida nova: sentada com uma planilha de gastos e custos da empresa (sim, eu ainda tenho empresa!) pensando qual a magia financeira eu ia precisar fazer pra fazer de 2024 um ano de transição. Influencer aposentada, consultora de moda repensando a carreira. Há 6 meses não faço um publi.
Essa News teve um gosto diferente pra mim. Também estou em um ano de "entre-safra" - ano passo fiz mestrado + trabalho, mas no fim do ano saí do trabalho e estou 100% no mestrado. No meu caso, com bolsa e grana guardada mas aprendendo a viver com bem menos (e aproveitando para repensar o consumo, com gosto e na marra).
Obrigada por compartilhar suas reflexões sobre esse tempo :)
As vezes me perco no "vir a ser" que ele representa, e escapo um pouco do quanto estar no presente é único e maravilhoso. Um privilégio mesmo.
Eu li a News toda e fiquei me perguntando o tempo todo: “mas gente… essa mulher tem energia de sobra para fazer tanta coisa, porque será que ela sente que ‘não está trabalhando’?”
Eu percebi que, também como você, eu associo trabalho a remuneração financeira. Se tem dinheiro, é trabalho. Me fez pensar que essa separação é saudável (associar trabalho a algo que me remunere), mas também me deixou na dúvida: é o que não me remunera, é o que?! Como voce mesma escreveu: “se não tivesse feito um diário, teria ficado com a impressão que não fiz nada…”
Me trouxe excelentes reflexões sobre dinheiro, trabalho e dar nome para as coisas.
Te ler sobre liberdade e escolhas é um alento. Tenho refletido muito sobre isso, Thais!
Em um mundo onde a oferta de possibilidades é grande, o barulho é alto e o espetáculo tá rolando a todo o instante, saber escolher e seguir com foco é coisa grande.
Essa news é uma delícia! eu morro de vontade de conversar sobre isso com mais pessoas e não encontro. Obrigada por compartilhar tuas ideias e o que está vivendo.
Tô lendo Byung-Chul Han há um tempo e pqp, cabeça fervendo. Tu comentou sobre um grupo de estudos...se for aberto e puder compartilhar, agradeço :)
"Em um mundo onde a oferta de possibilidades é grande, o barulho é alto e o espetáculo tá rolando a todo o instante, saber escolher e seguir com foco é coisa grande."
Amei! E vou precisar reler essa news mais umas 200X porque a minha transição começou um ano e meio atrás e vai levar pelo menos mais um ano e meio. Haja terapia pra não sair da rota por pura ansiedade (sempre podemos sair por mudar de ideia, né, o duro é quando a gente se desvia por não conseguir sustentar o desconforto da espera)
Victória, essa tua última frase me arrepiou. Depois de muita terapia, e particularmente uma sessão intensa hoje exatamente sobre a dureza da espera, é um alívio compartilhar a angústia com outras mulheres nesse processo. Escrevi tua frase no meu diário. Obrigada por isso, e obrigada Thais por essa newsletter incrível!
Thaís, suas news me revelaram um outro mundo de possibilidade, de acesso a conteúdo. Por conta de um tratamento de câncer no ano passado eu me afundei em redes sociais, deliberadamente, porque a vida não estava fácil. Usei o livre rolar do feed pra seguir e me alienar propositalmente. Hoje, de pé, em remissão, você me inspirou a excluir o instagram do celular. Tenho acesso apenas pelo PC do trabalho, onde dou só uma olhada. Meu tempo de uso caiu absurdamente, assinei outras news indicadas pela plataforma a partir da sua e passo mais tempo lendo artigo. Já li dois livros no kindle, um feito que não conseguia desde o diagnóstico. E fico muito feliz que não "te larguei", só mudei o jeito de te acompanhar e tem sido incrível essa jornada que você me está levando. Sigo indicando seu livro, seu perfil e, o principal, seus debates e reflexões para as pessoas.
estudar é um alento e tão importante ver você sempre reforçar o tema, falando de livros e embasamento. em meios online, infos mil e muita falação, a gente tende a esquecer. que honesto também essa partilha sobre a maternidade. como pessoa sem filhos, sinto um certo pânico vindo de mães exaustas que não reflete a totalidade.
QUE TEXTO INCRÍVEL (em caps mesmo!!)! Acho super importante reforçar o quanto o mestrado pode ser importante, em especial, para nós, mulheres! Estudar é revolucionário!!! Obrigada, Thais, por mostrar na real que é dificil, mas é possível!!!
Thais, amo a sua visão de mundo e como você coloca isso em palavras. Que presente estamos tendo com essas newsletters. Vidas completamente diferentes conectadas por sentimentos comuns. Obrigada por compartilhar conosco.
Olha… só para dizer que sua newsletter está maravilhosa mesmo. Já indiquei para as minhas amigas e tudo. Adoro as reflexões que você faz, me movimenta também. Quando decantar o que tenho lido, te volto com mais feedbacks, mas por enquanto é isso: continua. Faz a maior falta ler esses textos na internet. Xero!
Exatamente, Mirela! Que coisa boa que é ler textos como esse! Não tem um produto sendo vendido no final. Não que a venda seja um problema, mas quando essa é a regra, gera uma exaustão.
oi thais! uma coisa que eu sempre vejo no jeito que você escreve e se posiciona é o tanto que você confia em si. sei que tudo que é postado ou compartilhado aqui com a gente é um recorte, que tem coisas que as vezes não cabem no mundo e só no nosso mundo interno - seja com amigos, terapia, família. mas tem sempre um tom de "vai dar pé", mesmo cê não sabendo ao certo qual o caminho, ou como vai ser, tem uma beleza muito grande em entender a própria força e se deixar guiar por ela. e mesmo no âmbito intelectual que pra mim é um grande babado, uma grande insegurança, ver alguém que eu admiro ter essa atitude de "eu posso aprender, posso apronfudar, vai custar tempo mas vai rolar" ajuda muito. um abraço
putz, eu confio em mim. mesmo. eu não sei nem te dizer de onde veio essa confiança, mas eu acho que foi sim fruto de muita terapia e também porque eu passei por muita coisa pra chegar aqui hoje. perdi minha mãe muito cedo, saí de casa muito nova, fui trabalhar com cinema - que era uma coisa de outro mundo há 20 anos… acho que fui vendo que eu dou conta, de um jeito ou de outro. mas eu sou muito muito muito muito preocupada hahaha eu penso mil vezes no dinheiro, na estrutura que eu preciso ter pra que eu consiga cuidar bem dos meus filhos. mas tem mais duas coisas: eu trabalho muito, eu estudo muito, não é possível que eu não vou dar algum jeito haha e sou otimista, não maluca delulu hahaha mas eu não fico pensando no que pode dar errado.
Espero ansiosa pelas suas newsletters toda semana porque sei que sempre vem algo que vai me acrescentar muito. A newsletter dessa semana está especial, obrigada, Thaís! Adorei a forma como você abordou de forma profunda tudo o que está envolvido em um processo de transição de vida (não é só transição de carreira, certo?). A simplicidade e a precisão com que você aborda a profundidade das coisas me impressionam! Que sorte da USP ter uma mestranda como você!
Olha Thais alem do texto incrível eu queria agradecer porque a Newsletter é o meu caminho pra sair do instagram e continuar acompanhando gente que eu admiro, sem precisar ficar consumindo lixo no meio desse caminho, obrigada e depois da sua News do Wagner e o primeiro episódio da nova temporada da Berlinda, agora finalmente deletei meu instagram. Entendi que quem ou o que é importante não cabe no instagram e a comunicação vai achando seus meios de encontrar quem quer dbetas mais profundos
Como orientadora de carreiras e, sobretudo, uma pessoa que já passou, ela mesma, por algumas transições nesse sentido, posso dizer que as suas newsletters trazem, na essência, o que de mais importante existe sempre que a gente fala em uma mudança como esta: o fato de que nunca é só sobre carreira, é sobre a VIDA. Lembro-me de uma newsletter em que você falava sobre encerrar ciclos e sobre o quanto você associava a sua carreira à sua identidade. Ao escolher mudar e topar assumir os riscos dessa mudança, a gente vive uma espécie de luto mesmo; parte de quem a gente era passa a não existir mais, ao mesmo tempo em que tudo o que a gente viveu e que nos ensinou, de alguma forma, passa a virar bagagem importante nessa nova jornada. Tudo conta. Trabalhos, projetos, estudos, maternidade... Se a gente for parar pra pensar, é na trajetória que a mágica acontece mesmo. Ter a consciência disso e saber, sobretudo, desfrutar desse momento presente é fundamental para que a gente lide com tudo isso com menos ansiedade e mais liberdade para experimentar caminhos, acolher o que nos alimenta e desapegar daquilo que não faz mais sentido pra nós. Amo como você traduz tão verdadeiramente esse seu processo e, principalmente, a forma como você não negocia o inegociável. Não negociar o inegociável é um dos seus valores que eu mais admiro. E, no caso, também é inegociável pra mim. Siga escrevendo. E obrigada por tanto.
“Eu sou muito boa de perceber meus incômodos”. Que frase potente, Thaís!
Todo o texto é um primor, concordo tanto com a importância de estudar. Eu tenho uma teoria que este bando de gente mais velha direitosa (em todo o mundo) é consequência da falta de estudo constante destas pessoas (entre outros motivos). De repente, destacaram-se quando jovens, mas não seguem estudando, não veem valor nisso, não se encontram em comunidades de estudos e aí se sentem inteligentes pelo que foram, mas há anos não estudam de fato. Enfim, concordo também que a importância do estudo de graduação, mestrado, etc, tem sido subestimada.
Eu gosto muito como a sua forma de falar de vida pessoal é super relacionável ainda que não estejamos passando pelas mesmas coisas. Dadas as particularidades específicas da sua vida, é o seu raciocínio e olhar sobre isso que me faz encontrar pontos de conexão em meus próprios perrengues pessoais. E eu gosto particularmente que, depois de deixar a vida de influencer, você consegue falar isso com um peso maior, acho que com uma consciência maior, trazendo a reflexão (às vezes sutil) que é o que me permite sentir essa maior "proximidade" (curioso, né, que sair da posição de influencer te deixe mais relacionável ainda, mas acho que é só mais um daqueles paradoxos das redes sociais mesmo).
Uau. Termino essa leitura com um "uau". Ler você me ajuda a repensar e crescer, Thaís. Não falo pra que se torne peso pra você, mas para que você saiba que as suas reflexões geram sementes de mudança onde você nem imagina.
Thais,
Essa News teve um gosto diferente pra mim. Também estou em um ano de "entre-safra" - ano passo fiz mestrado + trabalho, mas no fim do ano saí do trabalho e estou 100% no mestrado. No meu caso, com bolsa e grana guardada mas aprendendo a viver com bem menos (e aproveitando para repensar o consumo, com gosto e na marra).
Obrigada por compartilhar suas reflexões sobre esse tempo :)
As vezes me perco no "vir a ser" que ele representa, e escapo um pouco do quanto estar no presente é único e maravilhoso. Um privilégio mesmo.
Eu li a News toda e fiquei me perguntando o tempo todo: “mas gente… essa mulher tem energia de sobra para fazer tanta coisa, porque será que ela sente que ‘não está trabalhando’?”
Eu percebi que, também como você, eu associo trabalho a remuneração financeira. Se tem dinheiro, é trabalho. Me fez pensar que essa separação é saudável (associar trabalho a algo que me remunere), mas também me deixou na dúvida: é o que não me remunera, é o que?! Como voce mesma escreveu: “se não tivesse feito um diário, teria ficado com a impressão que não fiz nada…”
Me trouxe excelentes reflexões sobre dinheiro, trabalho e dar nome para as coisas.
o trabalho não remunerado :(
Te ler sobre liberdade e escolhas é um alento. Tenho refletido muito sobre isso, Thais!
Em um mundo onde a oferta de possibilidades é grande, o barulho é alto e o espetáculo tá rolando a todo o instante, saber escolher e seguir com foco é coisa grande.
Essa news é uma delícia! eu morro de vontade de conversar sobre isso com mais pessoas e não encontro. Obrigada por compartilhar tuas ideias e o que está vivendo.
Tô lendo Byung-Chul Han há um tempo e pqp, cabeça fervendo. Tu comentou sobre um grupo de estudos...se for aberto e puder compartilhar, agradeço :)
é o grupo de estudos da andreia meneguette, eu falei dele na news "pra gostar de estudar"<3
obrigada por responder sobre o grupo, deixei passar a info na outra news, sorry
"Em um mundo onde a oferta de possibilidades é grande, o barulho é alto e o espetáculo tá rolando a todo o instante, saber escolher e seguir com foco é coisa grande."
Ressoando por aqui...
Amei! E vou precisar reler essa news mais umas 200X porque a minha transição começou um ano e meio atrás e vai levar pelo menos mais um ano e meio. Haja terapia pra não sair da rota por pura ansiedade (sempre podemos sair por mudar de ideia, né, o duro é quando a gente se desvia por não conseguir sustentar o desconforto da espera)
"o duro é quando a gente se desvia por não conseguir sustentar o desconforto da espera". Anotado demais.
sim, exatamente isso!
Victória, essa tua última frase me arrepiou. Depois de muita terapia, e particularmente uma sessão intensa hoje exatamente sobre a dureza da espera, é um alívio compartilhar a angústia com outras mulheres nesse processo. Escrevi tua frase no meu diário. Obrigada por isso, e obrigada Thais por essa newsletter incrível!
Thaís, suas news me revelaram um outro mundo de possibilidade, de acesso a conteúdo. Por conta de um tratamento de câncer no ano passado eu me afundei em redes sociais, deliberadamente, porque a vida não estava fácil. Usei o livre rolar do feed pra seguir e me alienar propositalmente. Hoje, de pé, em remissão, você me inspirou a excluir o instagram do celular. Tenho acesso apenas pelo PC do trabalho, onde dou só uma olhada. Meu tempo de uso caiu absurdamente, assinei outras news indicadas pela plataforma a partir da sua e passo mais tempo lendo artigo. Já li dois livros no kindle, um feito que não conseguia desde o diagnóstico. E fico muito feliz que não "te larguei", só mudei o jeito de te acompanhar e tem sido incrível essa jornada que você me está levando. Sigo indicando seu livro, seu perfil e, o principal, seus debates e reflexões para as pessoas.
news longa do jeito que a gente gosta ❤️
estudar é um alento e tão importante ver você sempre reforçar o tema, falando de livros e embasamento. em meios online, infos mil e muita falação, a gente tende a esquecer. que honesto também essa partilha sobre a maternidade. como pessoa sem filhos, sinto um certo pânico vindo de mães exaustas que não reflete a totalidade.
queridona! quando vc gosta da news, eu sinto que ganhei um carimbo de qualidade hahah <3
recíproco então haha. tenho adorado te ler ❤️
QUE TEXTO INCRÍVEL (em caps mesmo!!)! Acho super importante reforçar o quanto o mestrado pode ser importante, em especial, para nós, mulheres! Estudar é revolucionário!!! Obrigada, Thais, por mostrar na real que é dificil, mas é possível!!!
concordo!
Thais, amo a sua visão de mundo e como você coloca isso em palavras. Que presente estamos tendo com essas newsletters. Vidas completamente diferentes conectadas por sentimentos comuns. Obrigada por compartilhar conosco.
Olha… só para dizer que sua newsletter está maravilhosa mesmo. Já indiquei para as minhas amigas e tudo. Adoro as reflexões que você faz, me movimenta também. Quando decantar o que tenho lido, te volto com mais feedbacks, mas por enquanto é isso: continua. Faz a maior falta ler esses textos na internet. Xero!
brigada <3 <3 <3
Exatamente, Mirela! Que coisa boa que é ler textos como esse! Não tem um produto sendo vendido no final. Não que a venda seja um problema, mas quando essa é a regra, gera uma exaustão.
oi thais! uma coisa que eu sempre vejo no jeito que você escreve e se posiciona é o tanto que você confia em si. sei que tudo que é postado ou compartilhado aqui com a gente é um recorte, que tem coisas que as vezes não cabem no mundo e só no nosso mundo interno - seja com amigos, terapia, família. mas tem sempre um tom de "vai dar pé", mesmo cê não sabendo ao certo qual o caminho, ou como vai ser, tem uma beleza muito grande em entender a própria força e se deixar guiar por ela. e mesmo no âmbito intelectual que pra mim é um grande babado, uma grande insegurança, ver alguém que eu admiro ter essa atitude de "eu posso aprender, posso apronfudar, vai custar tempo mas vai rolar" ajuda muito. um abraço
putz, eu confio em mim. mesmo. eu não sei nem te dizer de onde veio essa confiança, mas eu acho que foi sim fruto de muita terapia e também porque eu passei por muita coisa pra chegar aqui hoje. perdi minha mãe muito cedo, saí de casa muito nova, fui trabalhar com cinema - que era uma coisa de outro mundo há 20 anos… acho que fui vendo que eu dou conta, de um jeito ou de outro. mas eu sou muito muito muito muito preocupada hahaha eu penso mil vezes no dinheiro, na estrutura que eu preciso ter pra que eu consiga cuidar bem dos meus filhos. mas tem mais duas coisas: eu trabalho muito, eu estudo muito, não é possível que eu não vou dar algum jeito haha e sou otimista, não maluca delulu hahaha mas eu não fico pensando no que pode dar errado.
Espero ansiosa pelas suas newsletters toda semana porque sei que sempre vem algo que vai me acrescentar muito. A newsletter dessa semana está especial, obrigada, Thaís! Adorei a forma como você abordou de forma profunda tudo o que está envolvido em um processo de transição de vida (não é só transição de carreira, certo?). A simplicidade e a precisão com que você aborda a profundidade das coisas me impressionam! Que sorte da USP ter uma mestranda como você!
Olha Thais alem do texto incrível eu queria agradecer porque a Newsletter é o meu caminho pra sair do instagram e continuar acompanhando gente que eu admiro, sem precisar ficar consumindo lixo no meio desse caminho, obrigada e depois da sua News do Wagner e o primeiro episódio da nova temporada da Berlinda, agora finalmente deletei meu instagram. Entendi que quem ou o que é importante não cabe no instagram e a comunicação vai achando seus meios de encontrar quem quer dbetas mais profundos
Como orientadora de carreiras e, sobretudo, uma pessoa que já passou, ela mesma, por algumas transições nesse sentido, posso dizer que as suas newsletters trazem, na essência, o que de mais importante existe sempre que a gente fala em uma mudança como esta: o fato de que nunca é só sobre carreira, é sobre a VIDA. Lembro-me de uma newsletter em que você falava sobre encerrar ciclos e sobre o quanto você associava a sua carreira à sua identidade. Ao escolher mudar e topar assumir os riscos dessa mudança, a gente vive uma espécie de luto mesmo; parte de quem a gente era passa a não existir mais, ao mesmo tempo em que tudo o que a gente viveu e que nos ensinou, de alguma forma, passa a virar bagagem importante nessa nova jornada. Tudo conta. Trabalhos, projetos, estudos, maternidade... Se a gente for parar pra pensar, é na trajetória que a mágica acontece mesmo. Ter a consciência disso e saber, sobretudo, desfrutar desse momento presente é fundamental para que a gente lide com tudo isso com menos ansiedade e mais liberdade para experimentar caminhos, acolher o que nos alimenta e desapegar daquilo que não faz mais sentido pra nós. Amo como você traduz tão verdadeiramente esse seu processo e, principalmente, a forma como você não negocia o inegociável. Não negociar o inegociável é um dos seus valores que eu mais admiro. E, no caso, também é inegociável pra mim. Siga escrevendo. E obrigada por tanto.
que querida! espero mesmo que eu consiga não negociar o inegociável. <3
“Eu sou muito boa de perceber meus incômodos”. Que frase potente, Thaís!
Todo o texto é um primor, concordo tanto com a importância de estudar. Eu tenho uma teoria que este bando de gente mais velha direitosa (em todo o mundo) é consequência da falta de estudo constante destas pessoas (entre outros motivos). De repente, destacaram-se quando jovens, mas não seguem estudando, não veem valor nisso, não se encontram em comunidades de estudos e aí se sentem inteligentes pelo que foram, mas há anos não estudam de fato. Enfim, concordo também que a importância do estudo de graduação, mestrado, etc, tem sido subestimada.
Thaís, muito legal te ler!
Eu gosto muito como a sua forma de falar de vida pessoal é super relacionável ainda que não estejamos passando pelas mesmas coisas. Dadas as particularidades específicas da sua vida, é o seu raciocínio e olhar sobre isso que me faz encontrar pontos de conexão em meus próprios perrengues pessoais. E eu gosto particularmente que, depois de deixar a vida de influencer, você consegue falar isso com um peso maior, acho que com uma consciência maior, trazendo a reflexão (às vezes sutil) que é o que me permite sentir essa maior "proximidade" (curioso, né, que sair da posição de influencer te deixe mais relacionável ainda, mas acho que é só mais um daqueles paradoxos das redes sociais mesmo).
Uau. Termino essa leitura com um "uau". Ler você me ajuda a repensar e crescer, Thaís. Não falo pra que se torne peso pra você, mas para que você saiba que as suas reflexões geram sementes de mudança onde você nem imagina.