Comecei essa semana com mil assuntos rondando a minha cabeça pra escrever aqui, mas fui dragada pelo trabalho e também pelo estudo. Gente, como é difíiiiiicil estudar a noite, ter 2 filhos e trabalhar, mesmo com toda os privilégios, pipipipopo. Eu já fiz uma pós graduação e foi dificílimo, mas, na época eu não tinha o Tom ainda. (Na real, eu fiquei grávida na metade do curso e passei pela banca de avaliação da monografia ele tinha acabado de nascer.). Sinceramente, tinha esquecido como é treta. Memória, infelizmente, não é meu forte.
Que texto delícia, Thaís! Fiquei nostálgica em relação a um tempo que a internet era sim muito mais divertida. Eu entrava nos blogs pra me distrair do mundo e ficava feliz. Hoje entro no Instagram, fico rolando o feed, me empanturrando de conteúdo, todo tipo de conteúdo, (muitos eu nem quero consumir) e saio com uma enorme sensação de vazio. É tudo muito! Muita informação, muita superficialidade, muita velocidade, muitas fotos, e no fim muito muito vazio. É um paradoxo. Pq temos muita informação circulando em quantidade, mas pouquíssimo aprofundamento. É tudo muito líquido, como já dizia o Bauman. E nesse contexto, o mundo da moda e as tendências encaixam perfeitamente. A dinâmica do Instagram atende completamente às necessidades desse universo.
Ontem deletei o App do Instagram . Faço isso de tempos em tempos, qdo me sinto desconectada do mundo e de mim mesma. E hoje chegou seu e-mail com esse texto que tocou muito em mim. Sei lá quero de volta à vida mais slow. Um almoço slow, encontros slow, amores slow, viagens slow, moda slow... eu tenho roupas de quando eu tinha 20 anos( hoje tenho 41) e não me desapego delas. Talvez o meu estilo principal esteja lá nas roupas de 20 anos atrás. Mas enfim, seu texto me fez querer criar uma conta por aqui, pq não quero viver desconectada do mundo . Pelo contrário, eu busco verdadeiras conexões. Inclusive no mundo virtual. E lá nas redes “ rapidinhas” isso não é mais possível.
Esse negócio de usar as mesmas coisas me lembrou do livro A Parisiense, da Ines de la Fressange, que ela faz exatamente isso: lista os essenciais da “parisiense” com direito a modelo, marca, tecido... até vou folhear o livro hoje!
Fiquei muito feliz com o fato de vc ter começado um diário, Thais! Sou historiadora e estudo diários íntimos. Como objeto, ele tem uma história sensacional, e como hábito, faz a gente se perceber e se auto avaliar de uma forma muita gostosa. Continue escrevendo!
Eu acho que tem o fato de que o europeu é muito tradicional pra certas coisas. São criaturas de hábito. Se for na Alemanha, tirando Berlim, o povo se veste e ainda decora as casas como se fossem os anos 90. Na Inglaterra, a mesma coisa. O inglês fora de Londres, onde só tem jovem quebrado, é a mesma criatura que veste galocha, jeans do M&S, jaqueta da Barbour há décadas. São fiéis às marcas inglesas. O consumismo também é definitivamente muito menor que EUA e países que se espelham no modelo americano. Daí tendência muitas vezes passa completamente desapercebida.
Falando em nostalgia, sinto muita falta desse espaço de compartilhamento de textos e ideais. O fato da dinâmica das redes não valorizar esse tipo de conteúdo me entristece um pouco.
Parabéns pela irreverência de sempre, sou muito tua fã mulher e estou amando ler os seus textos.
Nossa quando li o começo da News da Garance essa semana falando de make ser algo para nos mostrar e não esconder eu amei tanto que tb assinei tudo. O jeito que ela fala naturalmente de tudo é legal demais, e sim, haja coerência!
oun ameeei! Amei ler, amei te ver, amei o conteúdo! Chocada com essas duas e seus estilos. Eu de 5 anos atrás já sou outra pessoa :o
Fiquei nostálgica de ti, mas tô adorando esse formato que a gente tem mais tempo de ler, pensar, pesquisar. Mas também chateada que estamos com poucos looks no insta hehehe. Entrei no teu insta pra ver uns looks teus e vi que se fueram! Vou caçar eles no pinterest! E vou entrar no clube de moda de novo quando abrir :) beijooo
eu fico com a impressao que um monte de gente da moda que a gente tem como referência usa as mesmas fórmulas de diferentes jeitos. E ai vem o mercado da moda querendo vender (claro) e convencer a gente de que a cada estação a precisamos mudar tudo e inventar a roda, e não precisa ser assim. Falei com meus clientes da consultoria recentemente que criar formulas nao tem nada de errado e não precisa ser chato ou súper básico:)
Que texto delícia, Thaís! Fiquei nostálgica em relação a um tempo que a internet era sim muito mais divertida. Eu entrava nos blogs pra me distrair do mundo e ficava feliz. Hoje entro no Instagram, fico rolando o feed, me empanturrando de conteúdo, todo tipo de conteúdo, (muitos eu nem quero consumir) e saio com uma enorme sensação de vazio. É tudo muito! Muita informação, muita superficialidade, muita velocidade, muitas fotos, e no fim muito muito vazio. É um paradoxo. Pq temos muita informação circulando em quantidade, mas pouquíssimo aprofundamento. É tudo muito líquido, como já dizia o Bauman. E nesse contexto, o mundo da moda e as tendências encaixam perfeitamente. A dinâmica do Instagram atende completamente às necessidades desse universo.
Ontem deletei o App do Instagram . Faço isso de tempos em tempos, qdo me sinto desconectada do mundo e de mim mesma. E hoje chegou seu e-mail com esse texto que tocou muito em mim. Sei lá quero de volta à vida mais slow. Um almoço slow, encontros slow, amores slow, viagens slow, moda slow... eu tenho roupas de quando eu tinha 20 anos( hoje tenho 41) e não me desapego delas. Talvez o meu estilo principal esteja lá nas roupas de 20 anos atrás. Mas enfim, seu texto me fez querer criar uma conta por aqui, pq não quero viver desconectada do mundo . Pelo contrário, eu busco verdadeiras conexões. Inclusive no mundo virtual. E lá nas redes “ rapidinhas” isso não é mais possível.
Oie, quero dizer que me conectei demais com o seu comentário. Amei a reflexão!
Substack tem mesmo cara de internet antiga! Tô amando ler como se fossem os blogs de outrem. E lá vou eu stalkear Garance e Alexa agora…
Esse negócio de usar as mesmas coisas me lembrou do livro A Parisiense, da Ines de la Fressange, que ela faz exatamente isso: lista os essenciais da “parisiense” com direito a modelo, marca, tecido... até vou folhear o livro hoje!
Fiquei muito feliz com o fato de vc ter começado um diário, Thais! Sou historiadora e estudo diários íntimos. Como objeto, ele tem uma história sensacional, e como hábito, faz a gente se perceber e se auto avaliar de uma forma muita gostosa. Continue escrevendo!
Substack é viciante e tem tanto texto bom por aqui!
E por falar em diário, você já leu o livro “Caderno Proibido”? Recomendo demais!
Beijos,
Eu acho que tem o fato de que o europeu é muito tradicional pra certas coisas. São criaturas de hábito. Se for na Alemanha, tirando Berlim, o povo se veste e ainda decora as casas como se fossem os anos 90. Na Inglaterra, a mesma coisa. O inglês fora de Londres, onde só tem jovem quebrado, é a mesma criatura que veste galocha, jeans do M&S, jaqueta da Barbour há décadas. São fiéis às marcas inglesas. O consumismo também é definitivamente muito menor que EUA e países que se espelham no modelo americano. Daí tendência muitas vezes passa completamente desapercebida.
Falando em nostalgia, sinto muita falta desse espaço de compartilhamento de textos e ideais. O fato da dinâmica das redes não valorizar esse tipo de conteúdo me entristece um pouco.
Parabéns pela irreverência de sempre, sou muito tua fã mulher e estou amando ler os seus textos.
Adorei encontrá-la por aqui. Btw, sou fã igualmente da Garance e Aexa, dessa última eu já tentei ter o mesmo cabelo, sem sucesso, claro.
Nossa quando li o começo da News da Garance essa semana falando de make ser algo para nos mostrar e não esconder eu amei tanto que tb assinei tudo. O jeito que ela fala naturalmente de tudo é legal demais, e sim, haja coerência!
oun ameeei! Amei ler, amei te ver, amei o conteúdo! Chocada com essas duas e seus estilos. Eu de 5 anos atrás já sou outra pessoa :o
Fiquei nostálgica de ti, mas tô adorando esse formato que a gente tem mais tempo de ler, pensar, pesquisar. Mas também chateada que estamos com poucos looks no insta hehehe. Entrei no teu insta pra ver uns looks teus e vi que se fueram! Vou caçar eles no pinterest! E vou entrar no clube de moda de novo quando abrir :) beijooo
É isso mesmo... substack parece ser o novo blogger.
Você está escrevendo diário no papel?
isso :)
eu fico com a impressao que um monte de gente da moda que a gente tem como referência usa as mesmas fórmulas de diferentes jeitos. E ai vem o mercado da moda querendo vender (claro) e convencer a gente de que a cada estação a precisamos mudar tudo e inventar a roda, e não precisa ser assim. Falei com meus clientes da consultoria recentemente que criar formulas nao tem nada de errado e não precisa ser chato ou súper básico:)
Thais! O casamento da Garance saiu na Vogue, foi tudo de lindo, na Escócia!
olha eu que desinformada hahahaha brigada!!!
E a Garance tem um podcast também, parou de postar pro verão mas tem vários episódios já.