Já falei aqui, em alguma news, que esse é um ano de entressafra pra mim e resolvi usar o dinheiro que eu guardei pra fazer um ano onde estudar seria minha prioridade. Com isso, muita gente tem me perguntam como eu estudo, qual método, que horas, quanto tempo eu reservo, o que eu tô estudando… e, honestamente, acho que estudar é uma coisa que se aprende, mesmo, então resolvi contar um pouco do meu processo.
(pega um café que essa newsletter tá grande!)
Vale começar dizendo que eu não acredito que o único jeito de estudar é numa escola tradicional e, mais que isso: estudar não deveria ser um privilégio, nem deveria ser um negócio intelectualizado, uma conversa pra pouca gente. Estudar é, pra mim, um jeito de estar no mundo, tudo que eu não sei e gostaria de saber, eu estudo. De edição em avid a consultoria de moda, de amamentação a Foucault. Pra mim, estudar é igual a aprender e eu gosto muito de aprender coisas novas, independente de serem coisas que eu vou usar no meu trabalho. Eu ouço podcast de política, por exemplo, e me sinto estudando. Não é meu mundo, não tá ligado diretamente ao meu trabalho e se eu não "estudar" eu sigo sem saber sobre isso. Resumindo, estudar não é, pra mim, sinônimo de escola, nem de trabalho e nem de chatura. Estudar é um jeito organizado, com método, pra aprender algo.
Dito isso, eu vou contar como foi o meu processo porque também não sou especialista em aprendizado (já até estudei isso pra dar aulas online, mas não é minha maior expertise, de fato).
Eu fui péssima aluna na escola inteira, odiava estudar e, realmente, estudei grande parte da vida em uma escola católica que me fez muitíssimo mal. Saí do segundo grau e não passei no vestibular. Na minha família, pelo menos até a minha geração - a minha irmã já inaugurou novas regras - não existia a possibilidade de fazer uma faculdade particular. Não por dinheiro, mas por preconceito elitista… sendo assim, eu nunca nem tentei um vestibular que não fosse em faculdade pública. Não passou? Faz cursinho. E foi no cursinho (fiz 2 anos!) que aprendi a estudar.
Resumindo: eu entendi rápido que eu só passaria no vestibular se eu estudasse o dia inteiro. E quando eu digo "o dia inteiro" eu realmente quero dizer o-dia-inteiro: eu ia pro cursinho de 7h30 as 12h30. Voltava pra casa (da minha avó, nessa época), almoçava (o privilégio de morar na casa da vó e chegar e ter comidinha pronta) e estudava de 14h até as 17h. Parava, comia, tomava banho, e estudava de novo até as 21h, hora que eu ia me arrumar pra dormir. Todos os dias da semana, sem exceção. Sábado eu também estudava o dia inteiro. Acordava um pouco mais tarde, umas 8h30 e estudava até tarde. Em geral, à noite eu saia pra dar um rolê - sempre fui festeira - e domingo eu estudava "só" de tarde.
Te juro.
Essa foi minha rotina por 2 anos. Eu não fiz exercício, eu não fui ao cinema, e não li nenhum livro que não fosse pro vestibular. Eu não sabia estudar e gastei muito tempo tentando achar meu método. Eu tinha um monte de buraco de aprendizado que precisei resolver em 2 anos. Foi muito duro, não foi simples. Mas, ainda bem que eu passei por isso porque realmente, a partir dali, eu entendi qual jeito funciona pra mim. Muita gente me diz que isso é "perder 2 anos da vida", que eu já poderia estar numa faculdade particular e ter gastado esse tempo estudando o que viria a ser minha profissão.
Discordo, não como regra pra todo mundo porque quem sou eu pra dizer o que é bom pros outros. Mas, pra mim, foi fundamental parar a vida pra aprender a estudar, isso me ajudou em absolutamente TUDO que eu fiz depois. Me formei um semestre adiantada na faculdade, escrevi o TCC sem nenhum drama, aprendi infinitamente mais coisas que a grande maioria das consultoras de moda da minha geração porque eu sentava e estudava sozinha, não me contentava com o que me ensinava nos cursos que eu fiz. Aprender a estudar mudou a minha vida inteira, meu jeito de estar no mundo, meu senso crítico e as minhas possibilidades de trabalho.
E aqui começa minha primeira dica:
entenda qual é o seu jeito de estudar, não fique querendo fazer como todo mundo faz.
Eu sou muito muito muito melhor estudando sozinha. No geral, acho assistir aula um martírio. Eu só gosto de assistir aula de temas que eu realmente não sei nada sobre ou com professores que tem algo pra me dizer pra além do que está escrito no livro. Se tiver escrito, eu prefiro estudar sozinha. Recentemente entendi que gosto mais de grupo de estudo, de estudar um tema (cada um sozinho, na sua casa) e voltar depois pra debater com quem sabe mais do que eu sobre esse assunto.
A segunda coisa que eu acho que faz muita diferença pra mim é separar um tempo grande pra estudar. Estudar PARA MIM não acontece em meia hora entre um email e outro. No geral, eu preciso separar um bloco de tempo pra isso. Resumindo:
eu não deixo pra ler um livro de trabalho na hora de ir dormir. Eu preciso sentar numa mesa, com o livro e um caderno/computador e ir já ir fichando o que tô lendo.
Eu, aliás, não fazia fichamento de livro até outro dia e isso me atrapalhou muitooooo, me fez voltar milhões de vezes nos mesmo livros. Mas mesmo quando eu não fazia fichamento, eu tinha post its que ia colocando no livro com anotações que eram importantes pra mim e pro meu trabalho. Só ler coisas que são técnicas ou muito novas não funciona. A gente acaba esquecendo, passando por elas sem assimilar. E, certamente por isso, é muito-muito-muito difícil estudar na vida adulta. O que me faz voltar pra minha história lá em cima: o quanto antes você pegar intimidade com estudar e entender o seu jeito de fazer, melhor, porque cada vez mais é mais difícil parar por horas, com frequência, pra aprender alguma coisa.
Tive uma professora na faculdade de Letras (que fiz só um período, antes de estudar Cinema) que ia pra praia estudar. Eu não consigo. Infelizmente. Meu marido estuda em qualquer lugar, de qualquer jeito. Escreve no banco de trás do Uber, se preciso for. Meu sonho ser assim, mas a minha limitação é ter o tempo de estudar bem delimitado, concentrada. Talvez porque eu tenha aprendido assim, ficando internada 2 anos pro vestibular. Talvez porque eu tenha mais dificuldade, mesmo, e precise de mais concentração que outras pessoas.
No fim das contas, não me importa ser mais lenta ou precisar de mais concentração… tô velha pra competir por essas bobagens. O que me falta de habilidade em "estudar em qualquer lugar" me sobra de energia pra fazer do jeito que funciona pra mim (que é o jeito mais difícil haha). E tá ótimo, no fim das contas, tem dado muito certo pra mim.
Outra dica boa é:
não espere o outro resolver o seu estudo.
Eu faço muitos cursos, de todos os jeitos possíveis, mas desde o cursinho eu entendi que a responsável pelo meu conhecimento sou eu mesma. Arrisco dizer que eu NUNCA fiz um curso que me entregasse tudo. NUNCA fiz um curso que eu não precisasse complementar com alguma bibliografia ou referência. No geral, eu leio a bibliografia indicada, eu pesquiso coisas extras, pergunto pros professores o que mais tem sobre aquele assunto. Pensando agora como professora, as pessoas são mais acomodadas. Se não tiver dito em aula e escrito 3 vezes na apostila, ela entende que não é problema dela e ela não precisa saber aquilo. Tipo no colégio: "mas isso cai na prova?". A vida não é um eterno cai na prova, peloamordedeus. Eu nunca estudei em curso algum, escola alguma (incluindo aqui UFJF, UFF, USP e até a ESPM) em que tudo estivesse dado pelo professor. Isso não existe. Isso é pensamento do colégio e ele não funciona na vida real dos adultos. Mais da metade do aprendizado é responsabilidade sua, se vira, vai atrás.
E, claro, que essa dedicação também é pra temas que realmente importam. Tem um monte de gente que faz meu curso "Encontre seu Estilo" e não pesquisa nada além do que tá ali porque a pessoa só queria um método pra ser mais feliz com o vestir. Tá perfeito. Mas, se você vai trabalhar com isso ou quer se destacar nesse tema, não existe no planeta um curso com tudo, pronto, que basta só seguir.
E assim, ninguém mais precisa pesquisar coisas na Barsa, né? Tem muitaaaa coisa na internet, até livro piratas em PDF. É claro que somos um país com um problema enorme em educação e que "não basta querer". Sinto, inclusive, que não saber estudar atrapalha até na hora de pesquisar coisas de graça, estudar os livros que você já tem em casa. E aprender a estudar já adulto é muito difícil, mesmo.
A ideia dessa newsletter não é resolver problema educacional do país (risos muito nervosos), mas sei que com o tempo eu fui me apaixonando por estudar. Tanto porque achei meu jeito de fazer quanto porque achei temas que me interessam. E, na vida adulta, estudar tem uma aplicação imediata: eu fico muito melhor no meu trabalho, eu aprendo algo que posso usar já amanhã. Então vai que essa news te ajuda a descobrir o seu jeito de fazer.
Como organizar o que você vai estudar?
Se você então não tá matriculado numa pós, num mestrado, no colégio… como é que você define o que estudar? Qual ordem?
Não faço ideia, mas vou te contar como eu faço. Começo pesquisando algum tema que me interesse e vejo quem está falando sobre isso. Eu sempre começo pesquisando quem, nos últimos anos, se destacou falando nesse tema. No geral, QUALQUER COISA que você vá estudar, tem gente pensando coisas diferentes sobre isso. Vai ter quem defenda amamentação exclusiva em livre demanda, quem ensina a fazer ordenha de leite, quem ensina a regular a mamada, quem é a favor de mamadeira… vale dar uma entendida geral no tema e escolher uma linha de pensamento pra estudar mais.
A partir daí, eu começo pelo fácil. Eu já cansei de ver gente me escrevendo porque foi ler Lipovetsky e travou, aí desistiu e não estudou mais nada. Começa lendo quem fala sobre determinada teoria ao invés de já começar lendo o teórico em si. Começa lendo livros que citam um determinado autor ou teoria e depois vai se aprofundando. É tipo musculação, tem que começar de onde você consegue. Sem drama.
Outra coisa legal é pensar o que tangencia o assunto que você curte. Eu estudo gênero e moda, mas hoje é raro que eu leia um livro especificamente de moda. Eu leio coisas que misturam temas como moda ou comportamento de consumo. Tem muita coisa de antropologia, psicanálise, sociologia, semiótica… que me ajudam a pensar moda de um jeito melhor. Estudo muito também sobre gênero, de um jeito mais amplo.
Quando decido fazer um curso, eu decido primeiro quais são as habilidades que tão me faltando. Vou (tentar) listar tudo que estudei esse ano e o que eu pensei quando decidi:
comecei fazendo uma pós graduação na ESPM sobre negócios e mkt de luxo (híbrido). Tenho trabalhado com comportamento de consumo feminino e achei que essa pós poderia me dar ferramentas de marketing que não tenho porque não vim da publicidade. Muito rápido percebi que a pós era muito iniciante pra mim e decidi parar. Mas foi ótimo pra entender que eu já sabia muito mais do que achava que sabia. Também foi bom pra perceber que eu poderia me beneficiar mais de cursos específicos nessa área de mkt. foi assim que eu cheguei no curso seguinte…
estrategista como profissão na Miami Ad School (online). Rapidamente eu entendi que o que eu andava fazendo, sem saber, era pensar estratégias para/com as marcas. Sentia falta de ter um framework pra fazer o que eu já sabia fazer. Foi ótimo ter feito esse curso porque ele me ensinou em 1 mês o que as pessoas esperam do meu trabalho, o que é importante, como fazer pesquisas e apresentar as minhas ideias de solução. Simples, rápido, direto ao ponto. Achei o curso bem legal, mas odiei o fato de fazer trabalho em grupo - sempre odeio haha.
chora ppt na Perestroika (online). Foi um curso que eu fiz porque eu sou muito ruim (ainda sou porque só fiz o curso e não treinei, preciso colocar em prática haha) em transformar um pensamento em uma apresentação. Esse é um curso que eu não vou pesquisar nada além porque eu só quero fazer uma apresentação ok, quando preciso de algo ótimo eu contrato alguém que seja especialista nisso. Mas, mais que me ensinar a fazer, o curso me ensinou a pensar o que é uma boa apresentação - e isso é fundamental até na hora de contratar um serviço.
curadoria de conhecimento na Inesplorato (online). foi fundamental pra me ajudar a pensar como ajudar empresas a resolverem problemas que, muitas vezes, elas não sabem que tem. Foi aqui também que sinto que ganhei um método pra aprender sobre temas que não sei - e isso me ajudou demais a expandir meus trabalhos de comportamento de compras em moda para comportamento femininos de compras, de maneira mais ampla. Enquanto o curso da Miami é bem publicitário, o da Inesplorato é mais um feliz encontro entre humanidades e corporativo.
aulas de espanhol particular e online. Definitivamente não foi por causa do meu trabalho que decidi estudar espanhol. É claro que pode ser que, algum dia desses, falar espanhol faça diferença no trabalho, mas hoje não faz. Eu já falo inglês (mas preciso falar mais, ando bem travada) e isso resolve muito bem o profissional. Porém, voltei de Cuba (no mundo pré pandemia) magoada de não falar espanhol. Ando numa relação muito feliz com a América Latina e passei achar um mico não falar espanhol. Decidi estudar ano passado e assim tem sido - me dedicando menos do que deveria, mas sigo. Não tenho pressa, posso aprender mais devagar, mesmo, só não quero parar (e ano passado eu parei por mais de 6 meses!).
mestrado na USP (presencial). Pronto, aqui tá minha maior prioridade de tudo. Eu sempre quis fazer mestrado e eu queria fazer bem feito, ler tudo, escrever, publicar… e foi pra fazer isso que eu resolvi ter um ano mais lento de trabalho. Um privilégio enorme que só consegui realizar aos 40, mas que acho que ninguém precisa fazer desse jeito, não, eu que pude e escolhi me dar esse presente. Eu estudo na EACH (escola de artes, ciências e humanidades), num curso de moda e têxtil e tô amando! A escola de têxtil da USP tem um braço muito forte de sustentabilidade real - não essa conversa fiada de instagram. Tem uma ligação forte com a química, os têxteis, fábricas, é bem legal. Tô aprendendo um absurdo. PORÉM, se eu ficar esperando a USP me dizer o que eu preciso estudar, ler, como eu faço fichamento, como eu leio um artigo científico, como eu escrevo um artigo… eu vou me fuder totalmente, completamente. Se tem uma coisa que aprendi ainda no Cefet (fiz o segundo grau nessa escola técnica federal) é que eu vou precisar me virar sozinha. A UFF confirmou esse aprendizado e a USP tem reforçado haha.
Ninguém tá nem aí pra você, o que você faz ou estuda. Se vira. E, numa dessas, eu fiz outras duas ótimas aquisições:
grupo de estudos da I am inteligência de moda (online): porque me ajuda demais a ler coisas difíceis e mais elaboradas, em grupo, do jeito que eu gosto! Cada um lê e depois discutimos juntos. Um livro por mês (ainda tá rolando, vale se matricular!) e milhares de pontes construídas na minha cabeça haha.
curso online para ler e escrever artigos científicos da Pesquisa na Prática: eu te juro que esse curso me salvou e vai seguir me salvando. A partir dele eu mudei completamente meu jeito de organizar o mestrado. O que ler, como ler, o que fichar, como fichar.
porque é tudo culpa da cultura do Michel Alcoforado (online): hoje é o último dia de compra, aliás. Lembra quando falei de assuntos que tangenciam o que eu estudo? Michel é um gênio e um amigo querido. Ele tem me ensinado muito sobre consumo e foi ele que me indicou uma bibliografia maravilhosa pra me ajudar no meu trabalho de consumo com marcas, foi ele que me apresentou uma antropóloga excelente que pesquisa moda e ela tem se tornado uma autora fundamental no meu mestrado. Todo curso que ele lançar eu farei :)
Agora assim: como eu disse, vou muito bem estudando sozinha (e por isso curso online faz tanto sentido pra mim). Tenho dois filhos e tô grávida do terceiro (se você não sabia, agora sabe!), ou seja, é muitoooooo difícil pra mim encaixar eventos presenciais na minha vida. Tirando trabalho e a natação, eu só existo em modelo remoto e assíncrono. Sorry, haha.
Resumindo: comece estudando coisas que você já gosta, já tem interesse. Não comece querendo ser cabeçuda… foda-se o que os outros acham, vai no seu tempo, no seu ritmo. Vivemos a era do prazer imediato, da dopamina via redes sociais, é muitoooooo difícil parar e estudar. Mesmo. Mas é um hábito que pode ser construído.
Dia desses um amigo que tem TDAH me disse que jamais conseguiria ficar 4 horas sentado estudando como eu fico. E tudo bem, uai, não fique, faça de outro jeito, acha o seu jeito.
Mas, fato é: celular e redes sociais atrapalham demais, muito, absurdamente. Eu passo, segundo meu iphone, 4 horas por dia nessa MERDAAAAAA DE TELEFONEEEE. E já diminuí, tá? Quando eu era "influencer" passava 7 horas e meia. É absolutamente impossível estudar e estar rolando feed ao mesmo tempo. Hoje em dia eu coloco o telefone no modo foco e só a escola dos meninos e meu marido conseguem me ligar ou interromper o foco. Quando tô mais agitada e ansiosa, eu faço método pomodoro .
Por fim, vou deixar alguns programas que ajudam na vida prática:
Drive: eu tenho uma pasta pra cada coisa que eu estudo, nomeio pelo autor e ano cada texto fichado, separo também em pastas, tipo "moda" ou "gênero". Sou radicalmente contra ter tudo em caderninho porque é muito mais difícil organizar em papel todo esse mundo de coisas que você vai ler. Até aula eu tenho pasta. Tipo "curadoria de conhecimento" > "anotações da aula" > "textos lidos pra aula" > "trabalho feito"
Zotero: não usei ainda, mas todo mundoooo ama pra organizar referências e citar no texto.
Medeley: também não usei ainda, mas muita gente também indicou pra ler e fichar artigos.
Google Agenda: se você não organizar a agenda pra caber hora de estudar, nunca será. É quem guardar dinheiro, se você espera sobrar, nunca sobra. Tempo é igual - inclusive na divisão injusta e desigual.
Good notes: é um app pra ipad que permite salvar e grifar textos, escrever com a canetinha do ipad como se fosse um caderno. Acho bem legal, mas ainda não consegui me resolver com ele + drive. E eu, realmente, preciso ter tudo em um lugar só.
Scrivener: ele é um app excelente pra escrever coisas grandes porque é mais fácil de separar páginas, capítulos, o Word é mto ruim pra isso, né? É um app que escritores, no geral, curtem e eu amo!
Por fim, eu tô sempre de olho no que as pessoas interessantes tão lendo, estudando, gastando tempo. Sem encher o saco de ninguém, só vendo o que as pessoas falam em podcast, citam por aí, mostram no IG.
Peça ajuda! Pros seus professores, pros amigos, pro chatgpt, pro google, pro moço na livraria, pras pessoas líderes no seu business…
Ufa! Acho que era isso!
Divide comigo também seu jeito de estudar? Vou adorar saber!
Beijos e até semana que vem!
Thais
Eu aqui tentando escrever um projeto de pesquisa pra submeter pra seleção de doutorado e meio sem inspiração, sem concentração, ai vim ler essa newsletter e mais uma vez vou falar do quanto vc é inspiradora. Ler o seu conteúdo sempre me dá vontade de fazer melhor as coisas, eu paro pra ler e absorver real e nunca comprei um curso seu por questões de prioridade financeira mesmo, mas tudo o que vc escreve, questiona, tem um impacto em mim, adoro saber: o que a Thais tá pensando sobre? Ou então descobrir, olha só o que a Thais anda pensando e estudando e fazendo! Aff sou fã
Meu Deus, mulher, você sempre entregando conteúdo valioso, estruturado e ainda por cima mastigado. Salvando essa newsletter pra destrinchar e achar meu método porque também amo consumir conhecimento e aprender! Boa sorte na sua jornada e que o novo bebê seja mais do que bem-vindo e abençoado <3