Até Onde Vai o Publi?
Hoje me propus a pensar no efeito de uma publicidade “polêmica". Como ela repercute pra uma marca, como ela repercute para o mercado? E até onde dá pra esticar a corda da ética?
No dia 3 de abril, o Felipe Neto lançou o já famigerado vídeo falando que se candidataria à presidência. Foi um rebuliço no meu grupo de amigos que, veja!, são pessoas que navegam bem o universo da política, leem literatura e estão longe de ser pessoas alienadas. Os veículos de mídia deram a notícia, meio sem saber se era verdade ou mentira, mas deram.
No fim, como todo mundo sabe, era um publi da Audible. Ele estava lançando o audiolivro 1984, do George Orwell. O publi foi um estouro, um monte de gente achou genial. Eu achei esquisitíssimo. E isso me levou a pensar em alguns outros publis que me trazem a pergunta:
Vale tudo pra vender um produto?
E aí, fazer essa pergunta assim, solta, é uma super ingenuidade. “Vale tudo pra vender um produto?” precisa vir seguida de outra pergunta, que é: “pra quem?"
Se vale ou não pro influenciador, que tá ganhando esse dinheiro, eu vou deixar pra outras pessoas responderem porque:
1 - é um problema individual. Cada um sabe até onde vai o seu limite.
2 - me importa pouco a carreira individual de cada um.
Dito isso, eu lembrei também de algumas publicidades que renderam polêmica: Gabriela Prioli + fórmula infantil e o Cauã Reymond + Bet. Poderia citar mais milhares de campanhas, mas hoje vou falar sobre essas daqui.
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